Situadas em pleno coração da Cabreira, as aldeias de Lamedo, Louredo, Agra, Campos, Lamalonga, Espindo e Zebral são consideradas as 7 maravilhas de Vieira do Minho, quer pela beleza natural, quer pelo caracter histórico que carregam.
O ar pitoresco e a espetacularidade da paisagem envolvente fazem destas aldeias um destino ideal para desconectar, e por isso merecem o nosso destaque.
Se procura por locais genuínos e quer conhecer as tradições de Vieira do Minho, parta connosco à descoberta destas maravilhas…
Aldeia de Lamedo
Pertencente à freguesia de Rossas, Lamedo é uma pequena aldeia serrana com muitos anos de história. Esta é uma aldeia com uma área urbana pequena, mas com muito valor pitoresco. Este recanto regado pelo Ave tem despertado muito interesse , é aqui que começa o percurso pedestre, considerado por muitos, o mais bonito do Minho, o PR 6 – Moinhos do Ave.
Logo no início do percurso existe uma ponte datada da era medieval, à medida que se segue pelas margens do rio surgem dezenas de moinhos, feitos em granito, de acesso apenas pedonal, que torna o local ainda mais mágico.
Aldeia de Louredo
Esta aldeia, plantada no sopé da Serra da Cabreira, situa-se num terreno de encosta virada para o Rio Cávado e de frente para a Serra do Gerês. A imagem da aldeia é dominada pelo granito, visível nas casas, caminhos e espigueiros.
Esta localidade é também conhecida por um evento muito peculiar e único na região, sabe-se que na implementação da Albufeira da Caniçada, a subida do nível da água impede ou torna muito difícil a passagem do gado para zonas de pastagem, a solução encontrada resume-se à cedência de uma plataforma flutuante, dotada de um pequeno motor, que permite a travessia entre as duas margens da albufeira.
Aldeia de Agra
A aldeia de Agra situa-se na freguesia de Rossas, a sul do perímetro florestal da Serra da Cabreira, e é banhada pelo Rio Ave, o que lhe confere um cenário paisagístico excecional. Entre as casas de granito, serpenteiam as ruelas íngremes e plenas de memória que desembocam no largo principal junto a Igreja Paroquial de São Lourenço.
O Rio Ave, que tem a sua nascente no alto da Serra da Cabreira, proporciona cascatas e lagoas límpidas e refrescantes, convidando os caminheiros e veraneantes ao descanso e a um mergulho.
Aldeia de Campos
Campos é uma aldeia tipicamente rural implantada na encosta norte da Serra da Cabreira, a cerca de 820 metros de altitude. Ocupa uma área de 1313 hectares e é habitada por cerca de 95 habitantes, sendo a maioria de idade avançada.
Esta localidade ostenta um legado patrimonial e um cenário paisagístico que impressionam qualquer visitante. O “Forno do Povo”, os inúmeros canastros e o moinho testemunham um passado profundamente marcado pelo comunitarismo e pela agricultura de subsistência.
Aldeia de Lamalonga
A pequena aldeia de Lamalonga, classificada como Aldeia de Portugal, situa-se na freguesia de Campos, a cerca de 850 metros de altitude, na encosta norte da Serra da Cabreira. Tal como Campos, Lamalonga soube preservar os traços da sua identidade e organização social. Os edifícios de interesse coletivo, nomeadamente, o forno comunitário, refletem as vivências acentuadamente comunitárias e transmitem às novas gerações os costumes e saberes de outrora.
Aldeia de Espindo
A pitoresca aldeia de Espindo com as suas habitações de granito, ruelas estreitas e íngremes, é mais um exemplo típico de aldeia de montanha. Esta pequena localidade, situada na freguesia de Ruivães, estende-se a meio da encosta norte da Cabreira, a cerca de 710 metros de altitude.
Não de sabe ao certo a data da criação da aldeia, no entanto, de acordo com os habitantes, esta localidade terá entre 400 e 500 anos. Atualmente, a aldeia é habitada por cerca de 30 pessoas que subsistem essencialmente da agricultura e da exploração pecuária.
Aldeia de Zebral
Em Ruivães, ergue-se pela encosta norte da Serra da Cabreira, a uma altitude de 810 metros, a bucólica aldeia de Zebral. É famosa no concelho pela sua grande vezeira e pelo vasto conjunto de espigueiros. É dos campos e dos prados que cercam a aldeia que os moradores extraem os benefícios e sabores, fruto do seu labor. Aquando da exploração do volfrâmio, a aldeia de Zebral também viveu um período próspero.